A musicoterapia é uma área da saúde; é uma forma de terapia holística, no sentido de que considera que a parte só pode ser compreendida a partir do todo, que privilegia a consideração da totalidade na explicação de uma realidade, sustentando que o todo não é apenas a soma de suas partes, mas possui uma unidade orgânica. A musicoterapia considera o homem como ser total e complexo (biopsicossocial e espiritual), tanto quanto a própria música, com características impressas únicas, mas que se complementa com o outro. Não pertence a nenhuma outra área acadêmica, como à medicina ou à psicologia, ou mesmo à música. Ela é uma terapia híbrida, mas autônoma em sua estrutura, que atua em equipes interdisciplinares.
É correto o termo "medicina alternativa"
Há várias formas de atuação em musicoterapia; há vários níveis de aplicabilidade da música e de seus elementos. Esses níveis de práticas clínicas variam de acordo com o nível da terapia e são definidos conforme a importância das intervenções durante um processo musicoterápico. Considera-se um nível auxiliar quando se utiliza a música com objetivos relacionados com a terapia, mas para fins não-terapêuticos, como por exemplo, recreativos; o nível aumentativo refere-se a qualquer prática em que se complementa ou aumentam-se os efeitos de outras modalidades de tratamento. É o caso, por exemplo, da musicoterapia coadjuvante à fisioterapia, psicoterapia ou fonoaudiologia. No nível intensivo a musicoterapia desempenha um papel central e independente, objetivando-
Um profissional de medicina pode exercer musicoterapia?
Não; o único profissional que pode exercer musicoterapia é o musicoterapeuta, aquele formado em um dos cursos de graduação em musicoterapia, cujo currículo é formado por matérias científicas, artísticas e musicoterápicas propriamente ditas. O especialista em musicoterapia, que cursou 360 horas ou mais em nível lato sensu enriquece seu trabalho complementando-
Existem mitos sobre a musicoterapia? Explique.
Um dos mitos em musicoterapia se relaciona à utilização da música para relaxar. Na verdade, para haver musicoterapia, há necessidade da presença do pilar: paciente, musicoterapeuta e música, entendendo-se por música “som em toda a sua extensão”. O efeito relaxante da música, quando faz parte de um contexto terapêutico pode ser parte de algumas técnicas receptivas e/ou interativas. Nesse caso, analisam-se os efeitos fisiológicos e bioquímicos, capazes de atuar no cérebro desse paciente, pesquisando-
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